Após tanto procurar, eis que encontrei um Casa de Santar esquecido numa prateleira de uma pequena loja a sentir-se solitário.
Após uma conversa de cortesia, perguntei-lhe educadamente a idade à qual obtive uma resposta interessante.
7 Anos, uns interessantes 7 anos de vida.
Foi então que pensei:
Como será que um Casa de Santar Reserva se comporta ao fim de 7 anos de amadurecimento?
Olha, nada melhor do que experimentar...
A PROVA
Ao tirar da rolha o aroma já se fazia sentir.
A confirmação chegou ao cair no copo. Um cheirinho a especiarias bem concentrado e apetitoso.
Na boca a coisa mudou de figura. Saltou para o palato a combinação de frutas que, diga-se em abono da verdade, me agradou. Ao "mastigar" o vinho relevou uma estrutura corporal forte e deixou a sua presença.
O final de boca, em todo o seu esplendor, é de duração média, mas persiste um sabor mais suave durante algum tempo. Uma sensação bastante agradável.
EM SUMA
A Casa de Santar é o típico vinho que não engana.
Quando vamos a algum restaurante em que a Carta de Vinhos é composta por nomes esquisitos o melhor é não pensar muito, pois em todas existe o famoso Santar.
Seja de que ano for esta prova vem confirmar que esta maravilha do Dão não engana.
Em via das dúvidas, escolha Santar!
NOTA: 15,5 (0 a 20)
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